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(582) AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS PARA TESTAR O APRENDIZADO



QUESTÃO 1

Lili,
Estou escrevendo para você para pedir desculpas se fui mal-educado. É que depois do bilhete que você me mandou dizendo que não jogaria mais no time por causa do seu namorado e por causa das nossas pernas feias, eu, quer dizer, nós ficamos muito chateados. Você podia ter falado pessoalmente em vez de mandar bilhete. E ainda por cima tão perto do começo do campeonato que não deu pra arrumar outro goleiro. O Duda, coitado, parece peneira furada de tanto gol.
Mas a gente queria você mesmo no gol. Todo mundo estava esperando você pegando no nosso gol, até a diretora da escola me perguntou por que você não  estava jogando com a gente.
Eu me acostumei com você no gol. Você me  entende só de olhar. Você já percebeu que a gente conversa pelos olhos, quando eu olho pra você e você pra mim, a gente sabe o que um está dizendo pro outro, não?
Então a proposta tá de pé. Se você quiser jogar é só aparecer no dia do jogo.
Esperamos você com a bola cheia!
J.C
Fonte: GARCIA, Edson Gabriel. Lili Pimenta, a dona da bola. São Paulo: Atual, 2008.
A palavra você, sublinhada no último parágrafo, refere-se a:
(A) Lili
(B) Duda
(C) gente
(D) diretora


QUESTÃO 2
Leia o texto
Certa vez, caminhando pela Mata Atlântica, encostei-me em uma árvore baixa, cujo galhos eram quase da minha altura. Foi quando vi um ninho de beija-flores disfarçado entre liquens. Imediatamente os filhotes levantaram suas cabeças para serem alimentados, como se eu fosse um de seus pais. Abandonei o local sem tocar nos filhotes, pois isso os prejudicaria.
Ainda assim, tive tempo suficiente para observar a perfeição do ninho. Essa experiência foi muito bonita.
(MATUCK, Rubens. Viagens: manual do pequeno observador. São Paulo: Ática, 1997.)

     Em – “ Abandonei o local sem tocar nos filhotes, pois isso os prejudicaria.” – o pronome destacado “isso” se refere ao fato de:
(A) Caminhar pela Mata Atlântica.
(B) Encostar-se numa árvore.
(C) Tocar nos filhotes de beija-flor.
(D) Observar o ninho.


Leia o texto abaixo para responder às questões 3 e 4:

 No restaurante – Quero lasanha. Aquele anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia – entrou decidido no restaurante. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha. – Meu bem, venha cá - disse o pai. – Quero lasanha. – Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa. Por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão. – Gosto, mas quero lasanha. – Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá? – Quero lasanha, papai. Não quero camarão. – Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal? – Você come camarão e eu como lasanha. O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo: – Quero uma lasanha. O pai corrigiu: – Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada. A coisinha amuou, mas quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou: – Moço, tem lasanha? – Perfeitamente, senhorita. O pai, no contra-ataque: – O senhor providenciou a fritada? – Já, sim, doutor. – Bem, então me vê um chinite, e um suco de laranja para ela. Após comerem toda a fritada de camarão. – Estava uma coisa, hein? – comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. – Sábado que vem, a gente repete… Combinado? – Agora a lasanha, não é, papai? – Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo? – Eu e você, tá? – Meu amor, eu… – Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha. O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultra-jovem.
 Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. O poder ultra-jovem. Ed. José Olympio – Rio de Janeiro, 1972, p. 3. (Adaptado)


Questão 3
 O autor quer que os leitores percebam
 (A) a importância de se comer camarão em um restaurante.
 (B) o desejo de uma menina em comer lasanha.
 (C) o poder dos ultra-jovens em negociar com os pais.
 (D) a desobediência de uma menina de quatro anos. 

Questão 4
 Podemos afirmar que este texto é
 (A) uma crônica bem humorada.
 (B) uma receita feita no restaurante.
 (C) um poema sobre o dia-a-dia.
 (D) uma notícia de jornal.  

Bom Trabalho!!!!!






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